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quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Se sou ainda aquilo que procuras
Sou ainda mais do que precisas
Sou muito mais do que imaginas
Sou além do que necessitas.

sábado, 6 de novembro de 2010

É ter medo que me move

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Ela se foi
Um pedaço do meu coração
Sim, se foi.

Maldita morte?
Bela morte
Pura morte

Desejas a vida eterna?
Desejo o suficiente
Desejo te encontrar depois

Pois lá estarei
Aqui estarei
Aqui e ao seu lado
E ao lado dos que eu amo e que me amam

Estou aqui sempre
Até me chamarem
Até ter que ir dormir

Um sono confortavel
Como dos anjos
Apesar de ainda não te-lo vistos.

Aqui estou.
Sei que me sente
Não se desespere
Não se angustie

Aqui é belo
É tudo nítido
Firme
Como nossos poemas

Então garanto.
Sim, o amor é eterno.
Quando saí nas ruas
Apenas crianças vi
As vivas e as mortas
Algumas muitas
Nem todas a sorrir.

sábado, 17 de julho de 2010

Contenho-me pois me interessa muito
Se não o fosse, apenas brincaria
A sensação de infantilidade vem
Pois é sempre tudo novo
Muito puro, muito vasto, muito muito.

Será que não aprendo?
É sempre assim, gostoso
Imaginativo
Intenso
Infinito
até ter fim.

O que nem sempre tem.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Sou o que você desejar que eu seja
Maleável como o barro, dê-me a forma que quiser
Mas não se esqueça, que depois de seca
Serei firme, e só conseguirá me destruir
Se me quebrar
Terás coragem de me quebrar?
De me jogar no chão, e pisar?

É assim que se encerra o amor
Pisando, e o quebrando.
Não me venha dizer que tudo mudou
Você podia me moldar como quisesse
Mas me moldou como o mundo queria

Então, é a mim que você culpa?
Sou eu que sofro.
Sou eu que quebro
Sou eu que viro lixo.
(Fará)

sábado, 19 de junho de 2010

Os sentimentos insuflados de importância pessoal.
Levam ao que se vive, a essa construção
Desigual.

Aos que comandam,
Resta-lhes uma mentira patológica
A verdade não é mais uma opção.
É uma realidade paralela.

Sobrevive-se sem remorso ou culpa.
É mais fácil viver enganado
Do que engajado
Do que aliado ao bem.
Prefere-se não ver.

Suas emoções são superficiais
São compráveis
Negociáveis
Consumíveis
Digeríveis

Já não se sente empatia pelo próximo
Só se aprende a segregar
E a excluir. Não há amor.
Não há.

Nosso estilo de vida parasitário
Sempre se precisa de alguém para culpar
Para ser feliz ou infeliz

Você é mais.
Pode ser mais.
Sozinho ou não.
Sua parte é crucial.

(Fará)