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sábado, 19 de junho de 2010

Os sentimentos insuflados de importância pessoal.
Levam ao que se vive, a essa construção
Desigual.

Aos que comandam,
Resta-lhes uma mentira patológica
A verdade não é mais uma opção.
É uma realidade paralela.

Sobrevive-se sem remorso ou culpa.
É mais fácil viver enganado
Do que engajado
Do que aliado ao bem.
Prefere-se não ver.

Suas emoções são superficiais
São compráveis
Negociáveis
Consumíveis
Digeríveis

Já não se sente empatia pelo próximo
Só se aprende a segregar
E a excluir. Não há amor.
Não há.

Nosso estilo de vida parasitário
Sempre se precisa de alguém para culpar
Para ser feliz ou infeliz

Você é mais.
Pode ser mais.
Sozinho ou não.
Sua parte é crucial.

(Fará)

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